terça-feira, 24 de novembro de 2009

Simplicity



Hoje, dei por mim, personagem mínima numa sociedade desumana, a pensar que a cor das folhas já não é a mesma. Não por ser Outono, ou até, Inverno! Os meus olhos vêem agora as coisas de forma diferente. Continuo a julgar, a duvidar a sugerir mas, ainda assim, de uma forma diferente.

Finalmente, tive tempo para me aperceber e admitir que estou diferente. Muito diferente. A vida tem tido os seus sorrisos e as suas lágrimas. Talvez as lágrimas tenham sido graves e insuficientes, não sei. Contudo, os sorrisos persistem e fazem-me lutar, dia após dia.

Já não penso tanto em sentimentos... agora, deixo-me ficar pela arte do pensamento e reflectir sobre... o acto de reflexão. Não, não mudei dessa forma. Não me tornei frio. Apenas ganhei um pouco de realismo. Perdi um pouco de auto-estima e um pouquinho daquela mania do protagonismo mas ganhei uma maturidade desmedida. Poderá dizer-se que foi, de facto, um bom investimento!

Não escrevo, hoje, de forma embelezada. Escrevo de forma simples, do mais simples que consigo, talvez. Não que tenha perdido o meu tipo de discurso. Pelo contrário. Aprendi, apenas, que há coisas que devem ser tratadas de uma forma e outras que devem ser tratadas com simplicidade. Se o amor é algo complicado, por mais simples que queiramos ser, nunca iremos sair do complicado. No entanto, a minha mudança é simples. Portanto, trato-a com naturalidade, simplicidade e, acima de tudo, verdade.

Eu aprendi... Apenas desejo que tudo o que faço para que outros aprendam também, não comigo, mas comigo... percebam que as mudanças até são boas às vezes. Não devemos ter medo de crescer. É um processo natural. Aprendemos, aplicamos e, por fim, crescemos.

E é bom que seja assim!

Estive ausente, é certo. Peço desculpa mas, às vezes, é bom deixarmos a rotina.


Beijinhos e Abraços,


André Sá